Na última terça-feira (19), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na cidade de Imperatriz, na Região Tocantina, com o objetivo de investigar as suspeitas de fraudes envolvendo o Auxílio Emergencial.
Segundo a PF, a partir das investigações, foi possível identificar que os suspeitos teriam sido beneficiários dos valores de, pelo menos, 51 contas do auxílio emergencial, por meio de pagamentos de boletos e transações bancárias.
As fraudes, que foram comunicadas à Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE), aconteceram no período entre 30 de maio e 11 de junho de 2020, num montante fraudado de R$ 41.235,39.
Além disso, a Polícia Federal constatou que, um dos investigados utilizou uma identidade falsa em nome de outra pessoa para abrir uma conta em um banco, para possibilitar a realização de transações bancárias e obtenção de vantagem indevida.
Segundo apurado até o momento, os investigados se utilizavam de documentos falsos em nome de terceiros para abertura de contas em bancos digitais, para a emissão de boletos bancários pagos com valores sacados indevidamente do auxílio emergencial de vítimas diversas, causando prejuízos a essas vítimas e, também, à União.
No cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados, a PF apreendeu diversos aparelhos de celular, notebook, cartões bancários em nome de terceiros, bem como alguns documentos de identidade falsos, tanto em nome do próprio investigado como de outras pessoas, cujas participações serão devidamente apuradas, além da quantia R$ 29 mil em espécie.
Segundo a Polícia Federal, os envolvidos poderão responder pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso, entre outros crimes que possam ser identificados no decorrer das investigações.