Na última quinta-feira (6), a Polícia Civil do Maranhão efetuou a prisão de um homem de 36 anos em Santa Luzia do Paruá, a 370 km de São Luís. Ele é suspeito de cometer estupro de vulnerável e armazenar pornografia infantil. As investigações indicam que o indivíduo se apresentava como ‘escritor’ e era proprietário de uma loja de moda feminina e celulares na cidade. Há suspeitas de que ele utilizava esses estabelecimentos para atrair principalmente adolescentes, suas possíveis vítimas.
O suspeito possuía um mandado de prisão temporária em seu desfavor. As equipes policiais dirigiram-se até sua residência, onde ele tentou fugir ao perceber a presença dos agentes. Contudo, acabou sendo capturado. Durante a prisão, a polícia apreendeu um aparelho celular, que será submetido à análise no Instituto de Criminalística (ICRIM) e no Departamento de Inteligência da Polícia Civil.
O homem foi conduzido à delegacia e submetido a exame de corpo de delito. Em seguida, foi encaminhado para a Unidade Prisional de Zé Doca, onde ficará à disposição da justiça. As autoridades estão investigando a possibilidade de existirem outras vítimas relacionadas ao suspeito, visando trazer justiça para todas as possíveis vítimas.
De acordo com a Polícia Civil, o armazenamento de fotos e vídeos de crianças e adolescentes em situação de sexo e nudez, conforme previsto no art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, pode resultar em pena de até 4 anos de reclusão. Além disso, o crime de estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do Código Penal, possui pena de até 15 anos de prisão. As autoridades estão comprometidas em garantir a responsabilização do suspeito pelos crimes cometidos.
A prisão do homem suspeito de estupro de vulnerável e armazenamento de pornografia infantil em Santa Luzia do Paruá é um importante passo no combate a crimes dessa natureza. A Polícia Civil do Maranhão atuou com eficiência para efetuar a prisão e apreender evidências relevantes para a investigação. A expectativa é que o suspeito seja devidamente processado e condenado, de acordo com a gravidade dos crimes cometidos. A busca por justiça continua, incluindo a identificação de possíveis outras vítimas que possam ter sido afetadas por suas ações. É essencial que a sociedade esteja vigilante e denuncie casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, contribuindo para a proteção dos mais vulneráveis.